Terça, 21 de novembro de 2017

(Zc 2,14-17; Sl Lc 1; Mt 12,46-50) 
Apresentação de Nossa Senhora.

“Com toda razão se tem destacado, nos movimentos ou grupos de oração, que a oração não deve ser meramente interessada, e sim aberta à ação de graças e ao louvor. Mas, quando se põe na presença de Deus, o homem não pode prescindir da súplica. O contrário seria desconhecer nossa condição de criaturas indigentes e dependentes; seria de certo modo pretender tornar-se igual a Deus. Diante da divina presença, a atitude própria do homem é a adoração e a súplica. Há um ditado popular que diz que ‘pedir não deixa ninguém pobre’, mas, na oração, pedir nos torna pobres, e precisamos sê-lo. Poderíamos repassar todo o Saltério e veríamos que ele foi feito quase todo de súplicas, umas mais puras e espirituais, outras mais interessadas ou humanas. Não devemos ter medo de tantos pedidos. O imperfeito não é pedir, porque o próprio Jesus também pediu e suplicou angustiadamente”  (Hilar Raguer – Para Compreender os Salmos – Loyola).

Uma antiga memória nos recorda a provável apresentação de nossa Senhora no Templo e de sua consagração a Deus que consequentemente permitirá ao próprio Deus habitar entre nós por Jesus, Seu Filho, vindo de Maria. Dessa escolha e consagração brota o canto do magnificat que nos é oferecido como salmo de meditação.  Para aprofundarmos um pouco mais veja os anos anteriores. (Para ler a reflexão de 2016, clique aqui.  Já para ler a reflexão de 2015, clique aqui).


 Pe. João Bosco Vieira Leite