Sexta, 07 de outubro de 2016

(At 1,12-14; Sl Lc 1; Lc 1,26-38) 
N. Sra. do Rosário.

A Igreja celebra hoje a memória obrigatória da Virgem do Rosário, instituída por são Pio V para recordar a vitória obtida pela frota cristã em 1571, nas águas de Lepanto, num desigual encontro coma poderosa armada turca. O pontífice, que era dominicano, teve a surpreendente revelação da vitória enquanto recitava o rosário: “Como bom filho de são Domingos, que havia inculcado tal devoção em seus frades pregadores, o papa recitava cotidianamente o assim chamado Saltério da Virgem, oração simples, mas não monótona – assim como não aborrece uma simples palavra de amor repetida seguida e imutavelmente à pessoa amada. Nos conventos medievais, os irmãos leigos, que tinham pouca familiaridade com o latim, eram dispensados da recitação do Ofício, substituído pelo rosário, de 150 ave-marias e 15 pais-nossos, para cuja contagem são Beda, o Venerável, havia sugerido a adoção de um colar de grãos enfiados em um cordão” (Mario Sgarbosa – Os Santos e os beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente – Paulinas).

A devoção do rosário se expandirá depois da aparição da Virgem a são Domingos com a coroa do rosário e recomendando-o a este como arma para derrotar as heresias. A recitação do rosário foi estendida a toda Igreja em 1716, como compêndio meditativo sobre a vida de Jesus e de Maria nos principais momentos da história da redenção. Sobre a liturgia da Palavra ver a reflexão do ano anterior (clique aqui) .


Pe. João Bosco Vieira Leite