Segunda, 20 de novembro de 2017

(1Mc 1,10-15.41-43.54-57.62-64; Sl 118[119]; Lc 18,35-43) 
33ª Semana do Tempo Comum.

Jesus ensinou seus discípulos a rezar, a pedido dos mesmos, mas Ele mesmo, com todo judeu, fez sua experiência de oração com os salmos e certamente deu-lhes um novo sentido: “Um bom exercício para progredir na salmodia cristã é procurar imaginar, a propósito de um salmo concreto, o que aquele salmo dizia a Jesus quando o rezava, e, inversamente, o que Jesus lhe acrescentava. Se no meio de nós, em uma mesma assembleia litúrgica, as disposições e as problemáticas particulares de cada um fazem com que as próprias palavras rezadas ou cantadas conjuntamente provoquem os mais variados sentimentos e atitudes, no caso de Jesus, mais ainda, a oração secular de Israel adquiria vida nova” (Hilar Raguer – Para Compreender os Salmos – Loyola).

Encaminhando-nos para o fim de mais um ano, os textos falam de perseverar em meio as dificuldades da vida, como menciona o texto do 1º livro de Macabeus, para ilustrar esse momento em que Israel esqueceu de sua aliança, se nos oferece o salmo 119 (vv. 53.61.134.150.155.159). “O suplicante sente-se perseguido e oprimido pelos ímpios, por aqueles que abandonaram a Lei do Senhor. Reafirmando a sua fidelidade e a sua obediência aos Mandamentos de Deus, o salmista pede proteção e auxílio” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Paulus).


 Pe. João Bosco Vieira Leite