(Rm 11,1-2.11-12.25-29; Sl 93[94]; Lc 14,1.7-11)
30ª Semana do
Tempo Comum.
Para nos ajudar nessa visão mais ampla
do Saltério e na percepção universal do ser humano como protagonistas dessas
orações/poemas, na próxima semana vamos falar um pouco de três grupos de salmos
que se encontram colocados um pouco de lado, pela dificuldade de compreendermos
a importância de seu conteúdo, são os salmos históricos, os da Lei e os
chamados imprecatórios.
Paulo vê na recusa dos judeus um meio
que Deus mesmo se serviu para chegar aos pagãos e assim procedendo, em Seu
plano Ele saberá como salvar o povo que sempre amou, pois como diz o salmo 94
(vv. 12-15.17-18), “O Senhor não rejeita o seu povo e não pode esquecer sua
herança (v. 14). O autor é desconhecido, mas basicamente se expressa a
confiança de que Deus é a proteção do seu povo contra a arrogância dos
poderosos, que serão por Ele julgados. “É importante lembrar isso
quando você ler sobre um governante que parece sair impune de um assassinato.
Virá o dia em que ele estará diante de Deus, e tudo o que foi feito às
escondidas será completamente revelado. O salmo faz uma pergunta que todas as
nações e todos os governantes devem fazer todos os dias: ‘Poderá um trono
corrupto estar em aliança contigo [Deus]?’ (v. 20). Ninguém escapa do alcance
do juízo de Deus” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender
Salmos - Thomas Nelson Brasil).
Pe. João Bosco Vieira Leite