Quinta, 23 de novembro de 2017

(1Mc 2,15-29; Sl 49[50]; Lc 19,41-44) 
33ª Semana do Tempo Comum.

“Na Liturgia das Horas, a Igreja, para rezar, serve-se em grande parte daqueles esplêndidos poemas que os autores sagrados do Antigo Testamento compuseram sob a inspiração do Espírito Santo. Em razão desta sua origem, os salmos têm a virtude de elevar até Deus a mente das pessoas, despertar nelas piedosos e santos afetos, ajuda-las maravilhosamente a agradecer na prosperidade e dar-lhes, na adversidade, consolo e fortaleza de ânimo” (Instrução Geral sobre a Liturgia das Horas, n. 100).

Da resistência e rebelião de Matatias na primeira leitura, o salmo 50 (vv. 1-2.5-6.14-15) justifica recordando a aliança estabelecida entre Deus e o seu povo. Atribuído a Asafe. “Parece que Deus convocou o Universo inteiro como testemunha, mas também está claro que Deus desceu para julgar seu próprio povo. Israel era o povo da aliança no Antigo Testamento, assim como os cristãos são o povo de Deus hoje. Uma vez que temos um relacionamento especial com Deus e temos sua Palavra e seu Espírito para nos guiar, Deus coloca em nós uma maior responsabilidade de vivermos em fiel obediência a ele. Deus não se agrada apenas de um ritual externo de adoração; ele olha para o coração” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil). 


Pe. João Bosco Vieira Leite