Segunda, 26 de junho de 2017

(Gn 12,1-9; Sl 32[33]; Mt 7,1-5) 
12ª Semana do Tempo Comum.

Iniciamos essa semana a leitura do Gênesis, que compreende os capítulos 12 a 50, dedicado aos Patriarcas. E iniciamos a nossa caminhada com Abrão, seu chamado é o passo inicial da história da salvação. Deus tira Abrão da vida cômoda e segura que levava, prometendo, contra todas as esperanças humanas, uma descendência. Ele deve confiar exclusivamente na Palavra, onde tudo se projeta para o futuro. A vocação de Abrão não visa tão somente a sua pessoa, mas o povo que dele nascerá. Deus quando nos chama não pensa tão somente numa relação particularizada, mas no bem que poderá fazer a outros a partir de nós. Nenhuma graça e chamado está fechado em si mesmo. Mateus encerra o seu discurso da montanha num conjunto de instruções bastante variado. A dica de hoje é com relação a crítica. Não deveríamos fazê-la se antes nos dispormos a reconhecer e purificar as nossas próprias faltas. “Pode-se e deve-se reprovar, com caridade, o erro, embora não seja possível fazer um juízo sobre a consciência de quem erra; devemos ser fiéis à integralidade do ideal evangélico, e ao mesmo tempo ser respeitosos tanto da fraqueza alheia como da nossa, procurando alcançar a finalidade da unidade dos homens na única família dos crentes, filhos de Abrão” (Giuseppe Casarin - Lecionário Comentado - Paulus).


Pe. João Bosco Vieira Leite