Segunda, 12 de junho de 2017

(2 Cor 1,1-7; Sl 33[34]; Mt 5,1-12) 
10ª Semana do Tempo comum.

Duas mudanças essa semana nos traz: iniciamos a leitura da 2ª Carta de São Paulo aos Coríntios, leitura semicontínua, que se estenderá até a próxima semana e iniciamos também a leitura do evangelho de Mateus que segue até 25ª Semana.  Na sua carta, Paulo fala de si mesmo mais do que qualquer outro escrito, não por vaidade, mas para discorrer sobre qual deve ser a relação entre fundador e suas comunidades, tornando-se assim, este escrito, uma espécie de documento sobre o ministério apostólico. Hoje temos a saudação costumeira do autor, salienta a Timóteo como seu companheiro, ao tempo que bendiz ao Senhor que nos consola em todas as tribulações. Ele tem presente a dificuldade que passam por causa do Evangelho, e sabem que estes são fecundos. Mateus se abre para nós com o sermão da Montanha, ambientando-nos geograficamente e apresentando a multidão e os discípulos que se aproximam para escutá-lo. Ele se dirige a todos, mas particularmente a seus discípulos cuja identidade será revelada no modo como abraçarão a proposta de Jesus. Dos dois textos recolhemos que “A Palavra de Deus é deveras exigente e deixa muito pouco espaço para meias medidas: o profeta, o ministro, o apóstolo, o servo (por conseguinte, todos nós que no Batismo de Cristo fomos consagrados profetas, sacerdotes e reis/servos dos homens) trazem nas suas pessoas a radicalidade do Evangelho e têm a grande dignidade e responsabilidade de a testemunhar com total dedicação” (Giuseppe Casarin - Lecionário Comentado - Paulus).

  
Pe. João Bosco Vieira Leite