Quinta, 22 de junho de 2017

(2Cor 11,1-11; Sl 11[111]; Mt 6,7-15)
11ª Semana do Tempo Comum.

Por trás do nosso texto está a declaração de afeto de Paulo pela comunidade e ao mesmo tempo a sua triste constatação de como esta se deixa levar facilmente por outras vozes sem um discernimento também de caráter afetivo. Os versículos omitidos no evangelho de ontem retornam hoje para um comentário ou reflexão mais precisa sobre a oração. A oração do Pai nosso aparece no centro do discurso da Montanha e traz em si os temas importantes já apresentados ou por apresentar por parte de Jesus: “O Pai Nosso é também o fulcro da existência cristã, uma existência orante que o crente leva, momento a momento, sob o amor do Pai. Mais que recitar o Pai Nosso ou rezar com o Pai Nosso é preciso vive-lo, como filhos no Pai” (Giuseppe Casarin - Lecionário Comentado- Paulus). Sem essa busca de comunhão pela oração, fica difícil viver o que Jesus nos propõe.


Pe. João Bosco Vieira Leite