Quinta, 01 de junho de 2017

(At 22,30;23,6-11; Sl 15[16]; Jo 17,20-26) 
7ª Semana da Páscoa.

Algumas pessoas sabem se aproveitar das diferenças de pensamentos entre as pessoas para tirar o foco do principal criando assim o tumulto. Paulo exerce essa ‘arte’ para deixar claro para a autoridade romana que eles não poderiam julgá-lo. Toda essa confusão o levará a Roma, conforme desejo do próprio Deus. A pregação dos apóstolos conduzirá outros ao coração de Jesus. Ele reza para que esse ministério se consolide na comunhão entre eles e com o próprio Jesus aqui e na eternidade. “A unidade entre o crente e Deus é a imagem de Jesus com o Pai: unidade de duas pessoas, tanto mais forte na medida em que cada uma delas é perfeitamente ela mesma no respeito profundo pela outra. Jesus é modelo dos crentes: estes são chamados a encontrar a Deus sem deixar de serem eles próprios, ou mais exatamente, de se tornarem plenamente eles mesmos graças ao encontro com o Senhor. Cada um é convidado a percorrer o seu caminho sabendo que é, pela graça, filho de Deus, filha de Deus. Não caminhamos todos o mesmo ritmo, não fazemos todos as mesmas opções, não temos os mesmos modos concretos de viver a fé comum. Mas todos somos responsáveis perante os que, no mundo são chamados a crer. Por isso os crentes são ‘uma coisa só’: e não o são por motivo de uma autoconvocação, mas de uma Palavra viva que os reuniu, uma Palavra que devem acolher, partilhar e propor no concreto da vida cotidiana” (Giuseppe Casarin - Lecionário Comentado - Paulus).


 Pe. João Bosco Vieira Leite