Quarta, 21 de junho de 2017

(2Cor 9,6-11; Sl 11[112]; Mt 6,1-6.16-18) 
11ª Semana do Tempo Comum.

Ainda dentro dessa motivação para a generosidade dos Coríntios, Paulo lembra que quem pouco semeia, pouco colhe: “Quem investe pouco arrisca pouco, diz Paulo, mas recolherá também pouco. O exemplo que utiliza para se fazer entender é o da sementeira, bem conhecido de quem vive no campo, mas também compreensível, pelos habitantes da cidade e por todos, enquanto expressão de uma lei universal. O Apóstolo reforça, depois, o seu apelo com as palavras autorizadas da Escritura. Sem motivações tudo é difícil, e no entanto os Coríntios, encorajados pelas palavras da Carta, irão distinguir-se pela sua generosidade”  (Giuseppe Casarin - Lecionário Comentado - Paulus). A oração, o jejum e a esmola são elementos comuns às grandes religiões. Jesus aconselha a uma prática mais discreta e sincera possível, tendo como único objetivo falar ao coração de Deus: “Constantemente, no ‘Sermão da Montanha’, Jesus mostrou que é a intencionalidade que qualifica o agir do discípulo. Está em jogo portanto o coração, o centro afetivo e decisório da pessoa. Se o coração dos discípulos está cheio de reconhecimento pelo Pai, fará de tudo para ser visto somente pelo Pai e estar em íntima comunhão com Ele. Jesus deu frequentemente exemplo de procura do escondimento, para passar tempos prolongados de oração (cf. Mt 14,23; Mc 1,35; Lc 6,12). A recompensa que o Pai dará aos seus Filhos não será outra senão Ele mesmo” (Giuseppe Casarin - Lecionário Comentado - Paulus).


 Pe. João Bosco Vieira Leite