Segunda, 5 de dezembro de 2016

(Is 35,1-10; Sl 84[85]; Lc 5,17-26) 
2ª Semana do Advento.

O cenário existencial do nosso profeta não é dos melhores, mas ele não deixa de cantar a ação prodigiosa de Deus, enchendo de alegria os mais frágeis e convidando os mais fortes a partilharem dessa alegria. Sim, é a esperança do Messias cantada a Israel e a todos os povos.

O evangelho concretiza em escala menor a poesia do nosso profeta. Ao centro da narrativa está um paralítico, carregado em sua maca e levado a Jesus, este não lhe pede nada, mas Jesus o cura e perdoa. Teve que transpor vários obstáculos, mas o maior foi a falta de fé dos opositores em reconhecer a Jesus como Deus, que simplifica o seu perdão e sua misericórdia, que se encontrava presa a ritos complicados estabelecidos na época. O Senhor nos recorda que podemos nos aproximar dele sem temor, pois Ele nos conhece a partir do nosso coração e está disposto sempre a perdoar para restaurar a nossa vida.
  

Pe. João Bosco Vieira Leite