Sexta, 14 de outubro de 2016

(Ef 1,11-14; Sl 32[33]; Lc 12,1-17) 28ª Semana do Tempo Comum.

Depois de termos contemplados o projeto salvífico, essa segunda parte do capítulo primeiro contempla a nós, destinatários do plano salvífico pela atuação do Ressuscitado. Nós o acolhemos em sua Palavra, a ela aderimos pela fé e pelo Espírito fomos batizados para uma comunhão mais plena.

Depois dos embates com os fariseus e doutores da Lei, Jesus se volta para a multidão que o segue. Ao falar do fermento dos fariseus, Jesus parece fazer uma ligação com a situação anterior para convidar seus discípulos a uma atitude de perseverança em situações de hostilidade e de perseguição. Percebe-se um grau de intimidade e do valor de cada um aos olhos de Deus, em cujas mãos se encontra a nossa vida. Assim podemos andar com confiança em meio aos desafios da vida. É preciso entender que o temor a que somos convidados é aquele de não estar à altura da necessidade do Outro, de não saber compreender as Suas exigências ou de perder a Sua amizade. Isso exige atenção constante, como diz o canto: “Dá-nos Senhor, temor divino, de não amá-lo como convém”.


Pe. João Bosco Vieira Leite