Segunda, 10 de outubro de 2016

(Gl 4,22-24.26-27.31—5,1; Sl 112[113]; Lc 11,29-32) 
28ª Semana do Tempo Comum.

É interessante a comparação que Paulo faz entre os filhos de Agar e de Sara, para contrapor a Antiga e a Nova aliança inaugurada em Cristo Jesus. Lembremos que Paulo ainda está tentando convencer os gálatas de que a lei em Cristo consiste na liberdade de filhos que se deixam conduzir pelo Espírito. Isso torna possível a nossa relação com Deus.

Jesus é consciente de que nenhum sinal, por mais espetacular que seja, será capaz de tirar os judeus de seu indiferentismo com relação a Jesus; nem mesmo se alguém ressuscitar dos mortos, diz ao fim da parábola de Lázaro e o rico. É dentro dessa realidade que Jesus diz que nenhum outro sinal será dado a não ser o de Jonas. Os ninivitas (estrangeiros) se converteram com a sua pregação. A Rainha de Sabá (estrangeira) foi capaz de reconhecer a sabedoria de Salomão e veio vê-lo. Jesus é maior que Jonas e Salomão e mesmo assim eles são incapazes de reconhecê-lo. É claro que o texto recai sobre a atitude judaica, mas ao mesmo tempo nos provoca a respeito da nossa fé em Jesus. Ela nasce do que pedimos e recebemos ou é determinada por uma atitude de escuta? Deus não pode ser definido pelas nossas necessidades.


Pe. João Bosco Vieira Leite