Terça, 27 de setembro de 2016

(Jó 3,1-13.11-17.20-23; Sl 87[88]; Lc 9,51-56) 
26ª Semana do Tempo Comum.

Depois de todas as notícias ruins recebidas, mais as perdas afetivas e uma doença de pele que se lhe acrescenta, Jó ‘explode’ em sua solidão, maldizendo o dia do seu nascimento. Ele prefere não existir. O autor coloca na boca de Jó as perguntas de qualquer ser humano: por que o sofrimento? Sua aflição sobe a Deus como uma oração, e no silêncio espera uma resposta.

Jesus toma o difícil caminho para Jerusalém. Vai decidido, pois sabe o que O aguarda. A passagem pela Samaria seria o caminho mais curto, mas um pequeno incidente simboliza a rejeição que O levará a cruz. Seus discípulos deixam transparecer em sua atitude que ainda não comungam do mesmo espírito de Jesus, que não veio para destruir, mas para salvar. Na difícil convivência dos que não pensam como nós é necessário um devido equilíbrio em nossas atitudes, a exemplo do Mestre.       



Pe. João Bosco Vieira Leite