Terça, 20 de setembro de 2016

(Pr 21,1-6.10-13; Sl 118[119]; Lc 8,19-21) 
Santos André Kim e Paulo Chong, mártires.

Sem uma ordem precisa, o texto de hoje propõe a prática da justiça em oposição ao que pratica o mal. Isso exige discernimento por parte do homem, por isso ele deve deixar que a palavra de Deus conduza e forme seu coração. Lembrar-se que o grito do pobre jamais deixa indiferente o coração de Deus.

Esse texto de Lucas funciona como a conclusão de um discurso, para que aqueles que escutam Jesus saibam quais são as condições para fazer parte de sua família. Não importa tanto os laços sanguíneos, mas a escuta, o acolhimento da Palavra de Deus e permitir que essa produza frutos na vida concreta. Certamente o texto reflete toda a dimensão evangelizadora vivida pelos discípulos que vai gerando novas comunidades. Não temos nenhum indício de rejeição de Maria no seu papel materno, pois a observação de Jesus em Lucas tem em Maria seu protótipo de escuta e de cumprimento da Palavra. Isso só engrandece a sua maternidade.     



Pe. João Bosco Vieira Leite