Sexta, 16 de setembro de 2016

(1Cor 15,12-20; Sl 16[17]; Lc 8,1-3) 
Santos Cornélio e Cipriano, papa e bispo mártires.

Paulo atesta a sua fé na ressurreição de Cristo como mistério central de nossa fé e nossa esperança: pois como Cristo, ressuscitaremos.  Esta fé liberta-nos do pecado e do medo da morte, pois seu amor continua atuando em nós realizando esse processo de libertação até a sua plenitude.

Lucas nos recorda as mulheres que acompanhavam Jesus e seus discípulos ao longo do caminho. “As mulheres fizeram parte do grupo que seguia Jesus desde o início. Provavelmente algumas o fizeram acompanhando o esposo. Outras eram mulheres sozinhas, sem companhia de nenhum varão. Nunca se diz que Jesus as tenha chamado individualmente, como, ao que parece, o fez com alguns dos Doze, não com todos. Provavelmente aproximaram-se por própria iniciativa, atraídas por sua pessoa, mas nunca ter-se-iam atrevido a continuar com ele se Jesus não tivesse convidado a permanecer. Em nenhum momento ele exclui ou afasta em razão de seu sexo ou por motivo de impureza. São ‘irmãs’ que pertencem à nova família que Jesus vai formando, e são levadas em conta da mesma forma que os ‘irmãos’. O profeta do reino só admite um discipulado de iguais” (José Antonio Pagola – Jesus, aproximação histórica – Vozes).



Pe. João Bosco Vieira Leite