Segunda, 12 de setembro de 2016

(1Cor 11,17-26.33; Sl 39[40]; Lc 7,1-10) 
24ª Semana do Tempo Comum.

Alguma situação de indiferença ou descuido fez com que Paulo chamasse a atenção da comunidade que celebra o memorial do Senhor. Paulo então traz a narrativa da última Ceia, da entrega de Cristo como elemento de reflexão. Aquele que foi tudo para os outros num ato de profunda obediência ao Pai precisa que revisemos a nossa capacidade de entrega, de serviço para percebermos se realmente fazemos memória dele.

Lucas nos repete o texto da admirável fé do oficial romano. Para Lucas esse texto tem particular apelo, pois sendo ele também estrangeiro, vivendo na Palestina, deixa claro como a fé pode brotar em qualquer cultura e o que importa não é tanto o milagre em si, mas o modo como se chega à fé. Por outro lado, essa fé brota também do contato com aqueles que acreditavam antes dele. Algo certamente o levou a tentar, a apostar nessa fé que lhe testemunhavam. A graça de Deus pode chegar onde nem imaginamos e muitas vezes nos faz canais de chegada até o outro.


Pe. João Bosco Vieira Leite