Quinta, 15 de setembro de 2016

(Hb 5,7-9; Sl 30[31]; Jo 19,25-27) 
Nossa Senhora das Dores.

A liturgia da palavra liga ao sofrimento de Cristo, o sofrimento da Mãe, que aos pés da cruz não pode fazer muito, se não ser solidária e testemunhar a hora de Jesus, que em Caná Ele havia mencionado. “A memória obrigatória de Nossa Senhora das Dores, surgiu no século XII (traços dela encontram-se já no fim do século XI, nos escritos de santo Anselmo e de muitos monges beneditinos e cistercienses) e propaga pelos cistercienses e, depois, pelos servitas, difundiu-se muito nos séculos XIV e XV. [...] O contexto desta festa depois da Exaltação da Santa Cruz integra agora seu significado” (Enzo Lodi – Os Santos do Calendário Romano – Paulus). Da sequência que pode ser recitada nessa missa: “Virgem mãe tão santa e pura,/ vendo eu a tua amargura,/ possa contigo chorar./ Que do Cristo eu traga a morte,/ sua paixão me conforte,/ sua cruz possa abraçar!/Que a santa cruz me proteja,/ que eu vença a dura peleja,/ possa do mal triunfar!”
  
Pe. João Bosco Vieira Leite