Quarta, 21 de setembro de 2016

(Ef 4,1-7.11-13; Sl 18[19A]; Mt 9,9-13) 
Festa de São Mateus.

O evangelho desse domingo se concluía com a expressão de Cristo: “não podeis servir a Deus e ao dinheiro”, conservada também por Mateus como testemunho de uma virada de vida. Ele, coletor de impostos, foi chamado por Cristo a tomar uma decisão em sua vida, conforme o nosso evangelho. Para despedir-se de sua antiga vida e de seus companheiros ele faz uma festa.

Celebramos com a cor vermelha pelo fato de ser apóstolo, não tanto pelo seu martírio, cujas fontes não são confiáveis. Seu evangelho está voltado para a comunidade judaica onde apresenta a Cristo como mestre que ultrapassa a lógica do preceito em Moisés para chegar à perfeição do Pai. Em Jesus toda profecia se cumpre.

“São Mateus chama a sua narrativa evangelho e não podia dar-lhe um nome mais apropriado; ela é propriamente uma boa nova, pois que anuncia a todos, até aos mais malvados entre os homens, a homens em guerra contra Deus, assentados na noite da ignorância e da superstição, a abolição dos castigos aos quais estavam condenados, o perdão dos seus pecados, o reino da justiça, os meios para se tornarem santos, a graça da adoção como filhos de Deus, a herança de seu reino, a honra de se tornarem irmãos do Filho de Deus. Quais outras novas tiveram o valor desta? Deus na terra, o homem no céu. Admirável reconciliação de todas as coisas...” (São João Crisóstomo, Homilia I).



Pe. João Bosco Vieira Leite