Quarta, 14 de setembro de 2016

(Nm 21,4-9; Sl 77[78]; Jo 3,13-17) 
Exaltação da Santa Cruz.

Para festa da Santa Cruz (veja origem no ano anterior), na clara de intenção de elevar o nosso olhar a esse mistério, a liturgia nos oferece esse texto do Antigo Testamento da travessia no deserto que é recordado por Jesus no evangelho. A serpente, nesse contexto cultural é símbolo tanto de morte como de vida, mas aqui na narrativa é símbolo da vida que restaura a transgressão cometida.

O evangelho é parte do longo diálogo entre Jesus e Nicodemos, onde Jesus estabelece um paralelo entre a serpente elevada por Moisés no deserto e a sua própria morte, para dar aos homens a vida eterna. “Porque Jesus é a ‘vida’ (Jo 14,6) e veio para que os homens ‘tenham vida e a tenham em abundância’ (10,10), a nossa união com Ele mediante a fé liberta-nos da morte espiritual e da sentença de condenação, oferecendo-nos, de forma positiva, a vida eterna e a ressurreição final (v. 17; cf. 6,54)” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Paulus). 
  

Pe. João Bosco Vieira Leite