Sexta, 26 de agosto de 2016

(1Cor 1,17-25; Sl 32[33]; Mt 25,1-13)
21ª Semana do Tempo Comum.

Paulo esclarece o seu papel na evangelização como pregador e o faz na humildade daqueles que procuram pregar tão somente a Cristo a partir da sabedoria da cruz, rejeitada pelo mundo intelectual ou racional.

Mais uma parábola vislumbra o mistério do Reino: as virgens prudentes e as imprudentes. Uma parábola que faz alusão aos costumes nupciais judaicos, não sendo necessariamente fiel a eles. A parábola nos convida a um posicionamento. “Os Padres da Igreja entendem por prudência não ficar apenas ouvindo as palavras de Jesus, mas segui-las. Foi pensando nisso que Mateus colocou no encerramento do Sermão da Montanha a parábola do homem prudente que constrói a sua casa sobre a rocha. Para Mateus a vida cristã não consiste apenas em seguir certas ideias, é necessário cumprir concretamente as palavras de Jesus no dia-a-dia, dando-lhe a resposta correta com obras de amor. A fé e as obras são inseparáveis para Mateus. É uma teologia que difere da de Paulo. Ele acentua um aspecto e faz com que sua comunidade se lembre constantemente dele: a fé precisa se expressar, senão ela se desfaz” (Anselm Grun, “Jesus mestre da salvação”- Loyola). 


Pe. João Bosco Vieira Leite