Segunda, 15 de agosto de 2016

(Ez 24,15-24; Sl Dt 32; Mt 19,16-22) 
20ª Semana do Tempo Comum.

Numa atitude simbólica, Ezequiel não deve chorar a morte de sua esposa, alegria dos seus olhos, tanto quanto o povo não deverá lamentar a destruição do Templo. Deverão apenas reconhecer, no seu luto diferenciado, que eles são os responsáveis por tudo que está acontecendo. O texto do Deuteronômio que funciona como salmo complementa a compreensão do texto.  A proposta do texto é não entrar numa espécie de depressão, mas esperar humildemente pela libertação que Deus fará acontecer. Quando a nossa vida parecer ‘destruída’ sejamos capazes de administrar nossa dor esperando em Deus. Desesperar jamais...

Mateus segue a linha narrativa de Marcos e nos traz o episódio do jovem rico com sua reflexão sobre o perigo do apego aos bens terrenos. A pergunta do jovem a Jesus é sua consciência da vida futura com Deus e que ao mesmo tempo nessa existência ele deve fazer o bem. Ele observa a lei, mas não ama tanto a Deus quanto julga amar pela prática da mesma. É preciso dar um passo a mais e lançar-se numa atitude confiante na proposta de Jesus para que Deus realmente esteja em primeiro lugar em nossa vida, pois se formos realmente sinceros, descobriremos que não observamos todos os mandamentos...


Pe. João Bosco Vieira Leite