Sábado, 06 de agosto de 2016

(Dn 7,9-10.13-14; Sl 96[97]; Lc 9,28-36) 
Transfiguração do Senhor.

A Transfiguração de Jesus faz parte do mistério da salvação, por isso São João Paulo II o introduz nos mistérios luminosos do Rosário. No período quaresmal essa narrativa do evangelho está em profunda relação com um outro momento: a agonia de Jesus no horto das Oliveiras: “Entre os dois episódios, as testemunhas são as mesmas: Pedro, Tiago e João. Tabor e Getsêmani, dois momentos que que desvelam aos três apóstolos – isto é, ao vigário de Cristo, ao primeiro mártir dos Doze e ao discípulo predileto – a real identidade do Messias preconizado pelos profetas [Daí o texto de Daniel...]. Na transfiguração, Jesus abre uma fresta de luz que reveste seu corpo de glória, como natural consequência da visão beatífica a qual desfrutava sua lama unida à natureza divina do Verbo. [...] O tema do misterioso colóquio – depreende-se diretamente do pedido que os discípulos fazem a Jesus – era a confirmação da Paixão e morte do Messias e, ao mesmo tempo, o anúncio da ressurreição, conforme o plano divino de redenção, pouco compreendido pelos próprios apóstolos” (Mario Sgarbosa – Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente – Paulinas).

Pe. João Bosco Vieira Leite