Quinta, 04 de agosto de 2016

(Jr 31-31-34; Sl 50[51]; Mt 16,13-23) 
São João Maria Vianney.

Nesse belo texto, Jeremias expressa o desejo por parte de Deus de estabelecer uma nova aliança com o seu povo a partir de uma nova relação. Tal ideia projetada pelo profeta será concretizada em Jesus, onde o passado não impede de recomeçar. Um conhecimento não só intelectual, mas afetivo e efetivo, estabelecerá essa nova relação com Deus. Eis que faço novas todas as coisas.

Reencontramo-nos com o texto sobre a profissão de fé em Jesus encabeçada por Pedro, revelando na intenção do autor sagrado salientar o seu papel pontifical na comunidade primitiva. “Como Pedro, o cristão também crê e duvida, é discípulo de Cristo e também seu adversário, professa a sua fé e o renega, é forte e fraco, é movido pelo amor e pela covardia. Mas o que interessa mesmo é sua ligação a Jesus. Se o discípulo procede como Pedro, dirigindo-se sempre a Cristo e professando-o como o Messias, então ele é realmente discípulo, no sentido que Jesus dá ao termo e no sentido também do evangelho de Mateus” (Anselm Grun, “Jesus mestre da salvação”- Loyola). Nesse dia de São João Maria Vianney, o cura de Ars, rezemos por todos os sacerdotes diocesanos que exercem a função de pároco, para que conduzidos pelo espírito de humildade que marcou esse santo, possam conduzir o rebanho que lhe foi confiado no caminho da santidade. E lhes dê a perseverança necessária.


Pe. João Bosco Vieira Leite